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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O cavaleiro do arco íris E as sete linhas de Umbanda

Continuei ajoelhado e chorando compulsivamente por séculos e séculos! E continuaria a chorar por toda a eternidade se um coro celestial, não sei de onde, não começasse um cantar um dos cantos que mais me encantavam. Seu título?


- As Sete Linhas da Umbanda!

Aquietei meu choro, enxuguei minhas lágrimas e também comecei a cantar aquele canto de Umbanda Sagrada! Aos poucos, a minha voz humana, aquele que nos acompanhavaisível coro celestial, foram se juntanfazer mais e mais vozes humanas. Eram tantas que chegavam aos milhões de vozes humanas cantando com aquele coro divino!

Pas E diante dos meus olhos iamRostos Sando, todos voltados para altares de Tendas de Umbanda, que também iam passando diante dos meus olhos.

Eu via Milhares de tendas de Umproibiçãoda, todas repletas de irmãs e irmãos vestidos de branco, e todos cantando como Sete Linhas de Umbanda. De rePente, por trás de todos Aqueles altares sagrados idealizados por cor e MentesAções humanos, Começou a formar-se um altar celeste, divino mesmo, que era tão grande que, na frente dele, ficavam todos os altares erigidos das tendas de Umbanda na Terra.

E aquele altar divino sustentava com suas irradiações todos os altares erigidos em nome dos Sagrados Orixás!

Mentalmente fui vendo velhos babalaôs Serem substituídos por outros mais jovens, aquele Panteão Divino deixar de ser como o descreviam como lendas africanas e ir metamorfoseando-se em um colossal, divino mesmo, Arco-íris Celestial.
Onde antes havia divindades HumuNAS, multicoloridas irradiações vindas do infinito, chegavam até ali e dali irrdiavam vam um dia núcleos Cordão de Sete que alcançava os altares de cada uma tendas da ¬ Quelas. E, na ponta de cada um daqueles cordões, abria-se em um delta com outros derivados Multicolorido sete cordões; e, na ponta destes, eu via os Orixás humanizados, todos ¬ ¬ dian irra fazer Sobre os umbandistas postados de frente para os Altares , Os Quais vam conti ¬ ¬ nua cantando como Sete Linhas de Umbanda.

O Arco-Íris Divino, à medida que descia, ia se multiplicando e, ao chegar aos altares, irradiava-se sobre os mediuns, que absorviam aquele fluxo multicolorido, E OS Eles também irradiavam, Alcançando trabalha como pessoas quevam, passeavam, dormiam, choravam, sofriam, clamavam e sorriam e, pouco a pouco, iam assumindo o lugar daqueles médiuns, que haviam envelhecido e iam ascendendo e assentando-se ao lado dos Orixás, que os havia Susten ¬ tado No plano material e continuavam a sustenta-los no Espiritual.

E, à medida que os meduns Diante dos Altares iam sendo substituí dos outros por mais jo vens, Ia crescendo o número dos que iam, já em espírito, assentando-se ao Lados dos Orixás e iam subindo, para que o nível que ocupavam antes fosse ocupado pelos que conIAM tinuamente passanfaço lado material para o espiritual.

Era uma pirâmide que ia crescendo continuamente, até que seu vértice alcançou um Ponta do Arco-íris. E os primeiros médiuns aí uma assentarem-se ao lado dos Orixás foram seguindo para a direita ou para a esquerda. E todos, só em um nível, de mãos dadas, formavam que um cordão horizontal, de tão comprido, ultrapassou meu limite visual.

Mas em dado momento vi as duas pontas daquele Cordão humano, ambas ocupadas por meus irmãos, até chegarem ali onde eu estava e, um de cada lado, e me darem suas mãos, sem deixarem de cantar como Sete Linhas de UmBanda, convidarem e sorrirem, pois me seguir adiante, se ficássemos parados, toda aquela imensa corrente huEstacionaria mana.

E avançamos um passo, quando olhei para trás, outros três irmãos, também de mãos dadas, me sorriram. E, sem deixarem de cantar como Sete Linhas de Umbanda , Saudaram-me e disseram: "eu vim ocupar seu lugar, meu pai. Siga adiante e não descortinevos horizontes dos Sagrados Orixás para que nós possamos caminhar até aí onde está o Senhor, Pai amado! "

Eu avancei mais alguns passos, e, quando Tornei um OLHAR PARA TRÁS, Aqueles três irmãos já haviam Envelhecido poco me cedido suas posições anteriores aos seus filhos, bem mais jovens.

Então os três atrás de mim e me pediram saudaram: "Pai amado, avance mais um pouco e descortine novos horizontes, pois os que ocupamos, nossos filhos já estão prontos para ocupa-lo "!

E à medida que avançava e eu olhava para trás, via meus filhos, meus netos, bisnetos, tataranetos, etc, todos cantando as Sete Linhas de Umbanda.





Texto extraído do livro "O Cavaleiro do Arco-Íris - O Livro dos Mistérios", inspirado por Pai Benedito de Aruanda, escrito por Rubens Saraceni - Editora Madras