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segunda-feira, 12 de julho de 2010

O MAGO E O USO DE SUA MAGIA



O Colégio Tradição de Magia Divina adota, em seus estatutos, como princípios, a obrigatoriedade do estudo da Magia Divina e o estímulo ao estudo de alta magia, das filosofias em geral, de todas as formas de pensamento e de todas as religiões da face da terra, bem como toda forma de conhecimento; e também que devemos trabalhar pela evolução material e espiritual da humanidade, pregando o respeito por todos, a necessidade de ampliar os laços fraternos, e pela prática desinteressada da beneficência.

Mas como definiríamos Magia? E qual a matéria prima do Mago? Quais os meios de que se utiliza o Mago para manusear essa matéria prima?

Além de outras definições fantasiosas, o dicionário nos diz que Magia é "a instituição baseada na crença da força sobrenatural regulada pela tradição e constituída de práticas, ritos e cerimônias em que se faz apelo às forças ocultas e se procura alcançar o domínio do homem sobre a natureza". Mas os Magos das Sete Chamas Sagradas e dos demais graus, os Magos da "Tradição de Magia Divina" sabem que sua força advém do Setenário Sagrado que rege nosso planeta, e não de forças sobrenaturais. Nossa crença nos Divinos Tronos ou Sete Qualidades de Deus que ultrapassam a capacidade humana de defini-Los ou de dar-Lhes feições, muito embora, naturalmente os sacerdotes de todas as religiões tendem a humanizá-Los.

Os Magos da Tradição de Magia Divina tem como instrumento a Escrita Mágica para o desenvolvimento de seus trabalhos, através das mandalas e cabalas, acessando as potências divinas correspondentes e sua ação vibratória respectivas.

Embora também possa ser utilizada na magia religiosa, assistidos, guiados e protegidos pelos Espíritos Guias de Lei, a Escrita Mágica deve ser empregada, com segurança e pleno conhecimento, pelos Magos na magia energética, onde os Divinos Tronos, nossos amados Orixás da Umbanda, mas também as Divindades presentes em todas as religiões do mundo são invocados com plena consciência e vontade, utilizando-se a projetar ondas energéticas para a prática da caridade, da benemerência, ou seja, para o auxílio de nossos irmãos, segundo nos destinou nosso amado Pai Maior.

Quando coloca em movimento energias e magnetismos em movimento através de suas vibrações, o Mago não ativa espíritos, pois trabalha com as irradiações vivas do Setenário Sagrado caminhando paralelo ao movimento religioso, e por empregar seus esforços em todas as manifestações terrenas do Divino Criador é que deve fazê-lo com objetividade e respeito a todos os credos, na certeza de que não há uma religião melhor do que a outra, pois todas têm como função atrair aqueles que possuem afinidade vibratória entre si.

Os limites do Mago são os limites da criação Divina, comum a todos os seres, a todas as criaturas e a todas as espécies criadas por Deus, e por lidar com aspectos de caráter universal, evocando mistérios vivos deve manter-se dentro dos parâmetros da Lei Maior e da Justiça Divina, respeitando e reverenciando a todas as religiões, com amor e fé, pois sabe que são desígnios do Criador para conduzir à Luz Maior nossos irmãos que se encontram na evolução encarnacionista.

Por serem infinitos os limites Divinos, um Mago só é limitado por si mesmo, pelos seus conhecimentos, pelo seu grau evolutivo, pelo seu poder mental e por sua fé em seus atos. Deve atuar em todos os espaços, pois se tornou um Mago, agente da vontade do Pai Maior na terra, no céu ou no inferno. Não é positivo ou negativo, mago negro ou mago branco, mas somente um servo da vontade de Deus, um instrumento vivo, ativo e dotado de raciocínio que se consagrou ao serviço dos seus Sete Tronos Divinos e só ativa sua magia após evocar Deus e saudá-Lo com amor, fé e reverência, utilizando-se dos conhecimentos que lhe foram abertos, sempre com firmeza e perseverança.

(texto distribuído pelo Colégio Tradição de Magia, em 16/02/2002)



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