Jornal de Umbanda Sagrada


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Que Oxalá nos abençoe, Alexandre Cumino e Marina Cumino.



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domingo, 29 de agosto de 2010

Tata Nkisi Etiene Sales (Pai Etiene Sales) Sobre o Censo 2010,


 Olá a todos,
Estou repassando abaixo o e-mail de nosso irmão,
Tata Nkisi Etiene Sales (Pai Etiene Sales)
Sobre o Censo 2010,
Alexandre Cumino
P.S. A todos que reclamaram o Censo enviou uma resposta padrão,
a mesma resposta para todos, inclusive para mim.

Estou acompanhando na Internet as reclamções de diversos setores religiosos, principalmente dentro das Umbandas, mas também nos Candomblés e Espiritismo, sobre a forma que o IBGE colocou o item religião para ser apurada.

Também estou recebendo telefonemas de pessoas dirigentes de Casas de Umbanda e Candomblé que estão reclamando, pois foram recenciados, mas não puderam declarar suas religiões.

Bem, desde 2002 venho alertando sobre isso na Internet, nas Listas, em Sites, mas não me deram ouvidos.  Falei várias e várias vezes que o IBGE apura o item religião por amostragem, ou seja, de cada 10 residências, 1 é questionada com o formulário completo que traz o item religião.  As outras 9 residências foram questionadas pelo formulário padrão que não traz o item religião.  E isso eu divulguei intensamente ao longo desses 8 anos.

Eu iniciei também as campanhas de "Umbandista, diga sim ao censo" que foi abraçada por alguns, e que acabaou gerando o "Quem é de Axé diz que é", feita pelo pessoal dos Candomblés.  Outras pequenas campanhas para que os Umbandistas dissessem sim a Umbanda no censo de 2010 também foram feitas e, na minha opinião foi muito positivo, pois, pela primeira vez, os Umbandistas de várias correntes começaram a se unir por um objetivo comum, mostrando que, embora exista um grande diversidade e pluralidade nas Umbandas, temos muito em comum e podemos buscar objetivos em conjunto, sem que isso implique em codificaçõese coisas do gênero.

Ao longo desse tempo, também comentei que as pessoas enviassem mensagens ao site do IBGE, divulguei o email da predidência do IBGE, para que o item religião fosse colocado no formuário padrão e que esse levandamento da religião, não fosse feito por amostragem, mas sim por coleta normal, como é feito idade, sexo etc.

Isso não foi feito, não houve mobilização, não houve pressão, as pessoas não se interessaram.  Agora essas mesmas pessoas que não se interessaram se sentem ofendidas e discriminadas por não poder declarar no censo a sua religião.

De quem é a culpa, quem é o responsável pelo item religião não estar no formulário padrão?

A culpa é nossa.

Ainda nós falta coesão e senso de união.  Buscarmos objetivos em comum, que não seja um reclamar de como o outro toca a sua Umbanda ou, como já cansei de ler por ai, de impor uma codificação.

Espero que todos vejam isso como uma lição, um aprendizado e tomem , daqui por diante em diante, uma outra postura de união, de objetivos, pois isso é possivel. Quem sabe para o censo de 2020, se começarmos uma campanha Nacional a partir de agora, consigamos colocar o item religião no formulário padrão e que ele não seja mais feito por amostragem.

Erro nosso, culpa nossa, mas passível de aprendizagem e de uma nova iniciativa para o futuro:  com os erros do passado, aprendemos a construir um futuro melhor.

Enviem mais emails reclamando que não puderam declarar as suas religiões, mas peçam mudanças, pois só reclamar sem mostrar uma solução, não adianta.

Um abraço,

Tata Nkisi Etiene Sales (Pai Etiene Sales)

sábado, 28 de agosto de 2010

Minorias lutam por lugar nas estatísticas São Paulo, domingo, 01 de agosto de 2010 –


Gays, umbandistas e negros se mobilizam para incentivar mais pessoas a se declararem pertencentes a esses grupos
Principal pesquisa realizada pelo IBGE, envolvendo 240 mil profissionais, Censo começa hoje no país
ANTÔNIO GOIS – Da Folha de São Paulo. 
Para a maioria dos brasileiros - que a partir de hoje receberão pesquisadores do IBGE em suas casas-, responder ao Censo é apenas um dever cívico. Para alguns, no entanto, aparecer nas estatísticas oficiais é uma questão de sobrevivência política. Com esse objetivo, associações de gays, umbandistas, candomblecistas ou parte do movimento negro se mobilizam em campanhas nas redes sociais para que mais pessoas declarem pertencer a esses grupos.
O Censo é a mais importante pesquisa do IBGE. Pelo custo e tamanho - mobiliza 240 mil profissionais-, é feito apenas a cada dez anos.
Fundamental na elaboração de políticas públicas, é por meio do Censo que sabemos o número da população e as características dela, como religião, idade, deficiência, trabalho, entre outras.
QUESTÕES INÉDITAS
Neste ano, pela primeira vez, serão investigados também línguas indígenas, brasileiros morando no exterior e cônjuges do mesmo sexo.
Por causa do último quesito, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais lançou a campanha “IBGE. Se você for LGBT, diga que é”.
“Quem não existe não tem direito. Mesmo o Censo não investigando a orientação sexual, poder identificar cônjuges do mesmo sexo já é um avanço. Sabemos que muitos terão medo de se declarar, mas esperamos que ao menos 50 mil casais gays apareçam na pesquisa”, diz Toni Reis, presidente da ABGLT.
No caso das religiões de matrizes africanas, a mobilização ocorre porque o último censo detectou uma queda de 0,4% em 1991 para 0,3% em 2000 na proporção dos seguidores dessas crenças. A diminuição foi atribuída ao crescimento dos evangélicos, mas também ao preconceito e sincretismo religioso.
“As religiões de matrizes africanas, por preconceito, ainda são associadas só a negros, pobres e analfabetos. Isso leva muitos a se dizerem católicos ou espíritas, em vez de umbandistas ou candomblecistas”, afirma Marcio Alexandre Gualberto, idealizador, no Coletivo de Entidades Negras, da campanha “Quem é de Axé, diz que é”.
Gualberto lamenta que o governo federal não tenha apoiado financeiramente a campanha, mas aposta nas redes sociais da internet para disseminar o lema.
Alguns videoclipes já estão no Youtube, como o da cantora umbandista Liz Hermann, com o refrão “diga ao Censo a sua religião”.

Esta não é a primeira vez que mobilizações desse tipo acontecem. Em 2000, parte do crescimento dos autodeclarados pretos (de 5% para 6,2% na década) foi atribuído à campanha “Não deixe sua cor passar em branco”. Neste ano, um grupo negro de Alagoas, por exemplo, lançou o slogan “Censo 2010, assuma sua negritude”.
 Fonte: Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0108201015.htm
Abaixo está o link para o jingle, citado acima, sobre o Censo 2010, da cantora Liz Hermann:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0108201015.htm

Conheça também:
Liz Hermann
CD "UmBanda em Nós"
www.proraizes.com.br

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sabedoria


“Se tudo fosse apenas UNO, não haveria Universo;
Se tudo fosse apenas VERSO, não haveria Universo;

Mas há Universo porque o UNO e o VERSO,
embora diferentes, não são contraditórios,
 mas harmonizados numa fascinante complementaridade:
unidade na diversidade, Harmonia Cósmica.”
Humberto Hohdem. Minhas Vivências.
São Paulo: 1990, terceira edição. Editora Martin Claret

Que tal uma adaptação:

“Se tudo fosse apenas UM, não haveria Umbanda;
Se tudo fosse apenas BANDA, não haveria Umbanda;
Mas há Umbanda porque o UM e a BANDA,
embora diferentes, não são contraditórios,
 mas harmonizados numa fascinante complementaridade:
unidade na diversidade, Harmonia Cósmica, UMBANDA.”
Adaptado por Alexandre Cumino .’.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

HISTÓRIA DA UMBANDA "Uma Religião Brasileira"


Olá a todos,
Agradeço ao que puderam estar presentes ontem na Bienal do Livro
Para o lançamento dos títulos:
O Domínio dos Sentidos da Vida – Rubens Saraceni – Ed. Madras
Abc do Ogâ – Severino Sena – Ed. Madras
História da Umbanda – Alexandre Cumino – Ed. Madras

Foi um dia muito especial e uma grande oportunidade estar junto de
Rubens Saraceni e Severino Sena nesta data.
Agradeço ao carinho recebido dos que foram e as boas vibrações dos que
Não puderam ir mas estavam presentes de coração.
Agradeço também a toda a Equipe da Editora Madras e em
Especial ao Editor, Amigo, Irmão e Mestre Wagner Veneziani Costa
Que não mede esforços para que os títulos de Umbanda alcancem leitores de
Todo o Brasil...
Muito Obrigado,
Axé, Saravá, Modjubá.
Alexandre Cumino .’.

Abaixo um texto de meu irmão e parceiro
Rodrigo Queiroz a quem também agradeço não apenas pelas palavras
Mas por tudo o que temos realizado nestes últimos anos.
Há algo que aprendi com Rubens Saraceni:
“Ninguém Faz Nada Sozinho.”

HISTÓRIA DA UMBANDA
"Uma Religião Brasileira"

Um presente à Umbanda, ao Umbandista e à Biblioteca Nacional.

Saudações irmã(o), saravá!
Peço um minuto de sua atenção para inclinar algumas palavras sobre este título e sobre este momento tão importante para todos nós.
Quando tive contato com a Umbanda, aos 13 anos, fiquei maravilhado com este mundo religioso.

Fascinado fui em busca de explicações doutrinárias sobre a religião e também quis saber mais sobre a origem, desenvolvimento e expansão desta religião. Claro que nada encontrei e o pouco que tive acesso era a história de Pai Zélio de Moraes, tão conhecida entre nós...

O tempo foi passando, fui me aprofundando e vivenciando a religião, mas sempre tive dificuldade de entender particularidades políticas e sociais da religião, sempre tive necessidade de entender melhor o processo que levou a religião por exemplo à decadência social, ao esvaziamento de "fiéis" umbandistas algumas décadas atrás.

Busquei como pude, conhecer os nomes, os precursores, o batalhão de frente que fez e participou da história desta religião que me recebeu quase 100 anos depois, trazendo resposta e sentido à minha vida!

Não era tarefa fácil para quem tivesse esta intenção de pesquisa. Não consegui muita coisa também.

Eis que agora, de maneira eternizada, temos a grande obra "História da Umbanda", publicado pela Ed. Madras, fruto de pesquisas, estudos e investigações do meu irmão e parceiro Alexandre Cumino, que vêm juntando material para esta obra a mais de 15 anos.

Tive a oportunidade de ler esta obra ainda no rascunho,  que rompe com a idéia de ser um livro, é em verdade um Documento, muito bem construído e completo, nada faltou.

Estamos em pleno CENSO 2010, muito falamos sobre a importância de assumir nossa religião e vem em boa hora este DOCUMENTO LITERÁRIO para que você Umbandista, possa conhecer mais da sua história e ter realmente orgulho em ser Umbandista!


Uso a muito tempo uma frase: "Umbanda é mais que religião, é um ideal de religião", nesta obra Cumino, confirma este ideal.
É tão real o que digo, que você encontrará o reconhecimento desta obra nas palavras da Neta e Bisneto de Zélio de Moraes neste livro.

Não estou surpreso, pois conheço meu irmão Cumino, esta obra registra todo seu potencial de Acadêmico, Pesquisador, Pensador, Teólogo e acima de tudo Sacerdote Umbandista.
Enfim, obrigado pela atenção e recomendo este como leitura obrigatória.

Obrigado pelo presente meu irmão Alexandre Cumino, sucesso e luz!
Rodrigo Queiroz

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sabedoria


“A Vida é a Arte do Encontro,
Embora haja tantos desencontros...”
Vinicius de Moraes

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sabedoria

“Muito me admira que um homem que viu como os outros homens se transformam em bobos,
quando se comportam sob a influência do amor,
e que ridicularizou as loucuras dos outros possa fazer-se objeto de seu próprio desprezo,
tornando-se apaixonado.”
Shakespeare
 Muito Barulho Para Nada, II:III, in,
Shakespeare e o Amor. São Paulo: Ed. Arx, 1999. P.47

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Invictus


William E. Henley
Tradução de André C. S. Masini

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu – eterno e espesso,
A qualquer deus – se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjulgável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei – e ainda trago
Minha cabeça – embora em sangue – ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda – eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor do meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

Fonte: Revista TheoSophia
(Publicação da Sociedade Teosófica no Brasil
– Ano 99 – Abril/Maio/Junho de 2010. P. 54).
Agradeço a Loja Teosófica São Paulo pela acolhida.
Alexandre Cumino .’.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ABC do Ogã



Autor Severino Sena

Dia 15 de Agosto na Bienal do Livro

Algumas Palavras do Autor:
Este livro foi pensado com muito carinho, pois é um trabalho dedicado às pessoas que, igual a mim, tiveram muitas dificuldades para entender um pouco do universo dos pontos e toques praticados na Umbanda. Esse universo é grande, mas a maioria das pessoas que sabe alguma coisa não gosta de passar para os que estão chegando agora; e foi pensando nisto que me dediquei à abertura de uma escola para passar tudo e mais um pouco sobre a função de um Ogã na Umbanda.



ABC do Ogâ
Traz as explicações sobre os toques, detalhados com as posições das mãos e locais de toques no atabaque, seguindo uma numeração cronológica e ritmada com as informações escritas do som.
Depois, mostra pontos específicos, alguns muito usados, como os de defumação e batimento de cabeça, e também outros, como os de toalhas, pemba e visita.

Em outra parte, apresenta os pontos mais usados, para as diversas linhas de Orixás e também às linhas dos mensageiros, como Caboclos, guias e entidades, acompanhados de uma breve explicação sobre o Orixá ou guia, com algumas saudações e sincretismos.

 Todos os pontos estão classificados em sua categoria, como chamada, subida, firmeza, coroa, demandada, agradecimento, saudação, etc., para que a pessoa que irá cantar tenha a exata noção do tipo de ponto a ser cantado no momento, para que não cante qualquer ponto a qualquer momento, e sim o ponto certo no momento certo para o guia certo, a fim de obter a maior força que o ponto possa oferecer.

Severino Sena, nascido em 1958, na cidade de São Paulo, exerce sua espiritualidade na Umbanda há mais de 25 anos, sempre voltado à curimba.
 Em 1991, iniciou-se no curso para formação de atabaqueiros e cantores de Umbanda. Dois anos depois, começou o curso para formação de instrutores para toques e cantos de Umbanda; formou-se e fez parte da direção até o ano de 2005. Em 2005, criou o Núcleo de Curimba Tambor de Orixá, uma escola voltada exclusivamente à formação de atabaqueiros e preparatória para futuros Ogãs, inclusive com cursos para instrutores de canto e toque.

Escreveu então este livro, passando de apostila do curso para uma obra que venha a atender todas as pessoas que queiram ter uma noção dos toques e cantos praticados na Umbanda, com simbologia gráfica das posições dos toques e cantos, com parte de teoria e diversas informações sobre as situações que acontecem nos terreiros.




terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sabedoria



"Qualquer caminho é apenas um caminho,
e não há ofensa para si ou para outro em abandoná-lo se é isto que o seu coração diz a você...
Olhe para cada caminho bem de perto, estudando-o cuidadosamente.
Experimente-o quantas vezes achar necessário.
Então pergunte a você mesmo, e somente a você mesmo uma questão:
"Esse caminho tem um coração?
Se ele tem, é um bom caminho;
se não tem, é inútil".
D. Juan, "brujo" Yaqui

domingo, 15 de agosto de 2010

Sabedoria


“Tudo que sei é que nada sei”
“Antes, saber que nada sabe,
Que pensar que sabe, sem nada saber.
Aí consiste a minha sabedoria.”
Sócrates – Filósofo Grego – Séc.Va.C.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sexta Feira 13 de Agosto


Estamos entrando em uma data que é no mínimo peculiar.
Sexta feira 13 de Agosto, lua minguante, data ideal para um Ritual.
Coloco abaixo algumas informações da Wikpédia sobre Sexta Feira 13,
Creio que o fato mais forte é o primeiro, no qual o ultimo Grão Meste dos Templários, Jacques de Molay, preferiu a morte
Na fogueira a negar seus valores ou delatar seus companheiros templários. Teria rogado uma praga de que em menos de um ano,
todos os seus algozes estariam mortos e a mesma se cumpriu com mortes por causas variadas :
Esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.
Além da justificativa cristã, antes disso existem duas outras versões que provêm da mitologia nórdica que explicam a superstição. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituidos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.

A prisão e o processo

Na sexta-feira de 13 de Outubro de 1307, os templários no reino da França são presos em massa por ordem de Filipe, o Belo. O grão-mestre Jacques DeMolay é capturado em Paris. Imediatamente após a prisão, Guillaume de Nogaret proclama publicamente nos jardins do palácio real em Paris as acusações contra a ordem.
Esta manobra régia impedira o inquérito pontifício pedido pelo próprio grão-mestre, o qual interno à Igreja, discreto e desenvolvido com base no direito canônico, emendaria a ordem das suas faltas promovendo a sua reforma interna.
A prisão, as torturas, as confissões do grão-mestre, criam um conflito diplomático com a Santa Sé, sendo o papa o único com autoridade para efetuar esta ação. Depois de uma guerra diplomática face ao processo instaurado contra a ordem entre Filipe, o Belo e Clemente V, chegam a um impasse, pois estando o grão-mestre e o Preceptor da Normandia, Geoffroy de Charnay sob custódia dos agentes do rei, estão no entanto protegidos pela imunidade sancionada pelo papa e absolvidos não podendo ser considerados heréticos.
Em 1314 o rei pressiona para uma decisão relativa à sorte dos prisioneiros. Já num estado terminal da sua doença, com violentas hemorragias internas que o impedem de sair do leito, Clemente V ordena que uma comissão de bispos trate da questão. As suas ordens seriam a salvação dos prisioneiros ficando estes num regime de prisão perpétua sob custódia apostólica e assegurando ao rei que a temida recuperação da ordem não será efetuada. Perante a comissão Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay proclamam a inocência de toda a ordem face às acusações dirigidas a ela, a comissão pára o processo e decide consultar a vontade do papa neste assunto.
Ao ver que o processo estava ficando fora do seu controle e estando a absolvição da ordem ainda pendente, Filipe, o Belo decide um golpe de mão para que a questão templária fosse terminada, ordena o rapto de Jacques de Molay e de Geoffroy de Charnay, então sob a custódia da comissão de bispos, e ordena que sejam queimados na fogueira na Ile de la Cité pouco depois das vésperas em 18 de Março de 1314.
Com isso Jacques DeMolay passou a ser conhecido como um símbolo de lealdade e companheirismo. Pois ele preferiu morrer a entregar seus companheiros ou faltar com seu juramento. E por esse motivo o Maçom Frank Sherman Land veio a fundar a Ordem DeMolay, usando seu nome como mártir e exemplo a ser seguido


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sabedoria


“Ninguém sabe tanto que não tenha nada a aprender,
Ninguém sabe tão pouco que não tenha nada a ensinar”
Sabedoria Popular

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sabedoria


“Ele me insultou, me feriu,
Me derrotou, robou-me a mim.”
Quem abrigar tais sentimentos,
Não poderá calar seu ódio.

“Ele me insultou, me feriu,
Me derrotou, robou-me a mim.”
Quem não guardar tais sentimentos,
Conseguirá calar seu ódio.

Jamais o ódio com o ódio
Em tempo algum aqui cessou.
Com a ausência dele cessará.
Trata-se de lei imutável.

As pessoas não querem ver
que todos se irão deste mundo.
Aquele que vê este fato
Cessa com toda desavença.

(Darmapada – A Doutrina Budista em Versos)
Porto Alegre: Ed. L&PM, 2009. pp.43,44 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Só Pai dá uma Nova Chance...


Desconheço o autor...


Havia um homem muito rico,
possuía muitos bens,
uma grande fazenda,
muito gado e vários empregados.
Tinha ele um único filho,
que, ao contrário do pai,
não gostava de trabalho nem de compromissos.

O que ele mais gostava era de festas,
estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai,
já avançado na idade,
disse aos seus empregados
para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:

" Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai ".

Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:

- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro.
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar.
E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.

É por isso que eu construí esta forca;
sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.

O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou,
o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo,
mas assim como se havia previsto,
o jovem gastou tudo,
vendeu os bens,
perdeu os amigos
e a própria dignidade.

Desesperado e aflito,
começou a refletir sobre a sua vida
e viu que havia sido um tolo,
lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:

- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.
- Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:

- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.

Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:

- Ah! se eu tivesse uma nova chance ...

E pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes;

A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:

- Essa é a sua nova chance.
Eu te Amo muito.
Seu Pai

domingo, 8 de agosto de 2010

Sabedoria







"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sabedoria


“O homem que se conhece vê aquilo que é sem intermediários,
Sem deformações. Ele não julga, não condena, e não interpreta.
Ele não é mais aquele que olha nem que é olhado.
Ele simplesmente é.”
Krishnamurti
(Planeta Especial, Ed. Três. P. 27)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Se eu sair, o Terreiro fecha!

Por Rodrigo Queiroz

É comum que depois de algum tempo que uma pessoa está num terreiro, mesmo que em pleno desenvolvimento mediúnico, ela pense que é insubstituível. Isso é muito comum. O indivíduo tem a sensação clara de que se ela deixar o terreiro, o mesmo não sobreviverá, não conseguirá dar continuidade aos atendimentos e/ou coisa parecida. Ela começa a se achar vítima do sacerdote, dos médiuns mais antigos, dos seus irmãos de fé e até da consulência. Ela começa a ter um desejo inconsciente de "punir o terreiro" através da sua saída, pois ela terá a certeza que todos virão de joelhos implorar a sua volta.

Sei de pessoas que ficaram totalmente decepcionadas e mesmo depressivas ao verem que o terreiro em que eram membros sobreviveu à sua saída e que alguns meses depois nem se lembravam mais dela. Geralmente essas pessoas começam a falar muito mal do terreiro, do sacerdote e até mesmo inventam boatos dizendo que o terreiro está com problemas espirituais, administrativos, de moralidade ou outros quaisquer e por isso ela o deixou.

Conheço pessoas que ao deixar seus terreiros comentaram ter absoluta certeza de que seus "ex-sacerdotes" viriam correndo oferecendo um "cargo" ou alguma regalia para que voltassem. Um homem que conheci, não aceitou o convite de frequentar a corrente mediúnica de outro terreiro dizendo estar aguardando o telefonema do sacerdote pedindo sua volta. Eles não conseguirão sobreviver sem mim, afirmou ele.
Meses depois, ele não frequentava nenhum lugar ainda, outros do tipo abrem seus próprios terreiros...

Quero deixar claro que esse sentimento de ser insubstituível é natural em muitas pessoas, pois elas realmente são pessoas-chave para os terreiros em que frequentam. De fato, seus sacerdotes sentirão muito a sua saída. De fato elas farão falta. Mas cuidado para não cair nessa armadilha.

Da mesma forma e com a mesma gravidade, conheço sacerdotes que acreditam que os médiuns e membros do terreiro jamais deixarão sua corrente mediúnica e dizem: "ele não encontrará terreiro igual a este" ou ainda "ninguém o aceitará e ele voltará de joelhos pedindo para ser aceito".

Os dois lados se enganam. A verdade é que nem membros, nem sacerdotes são insubstituíveis e é preciso ter muita humildade, calma, paciência e, principalmente, muito equilíbrio para entender essa verdade.

Reflita sobre isso!

(texto adaptado do original "Se eu sair, minha empresa fecha" de Luis Marins)