William E. Henley
Tradução de André C. S. Masini
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu – eterno e espesso,
A qualquer deus – se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjulgável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei – e ainda trago
Minha cabeça – embora em sangue – ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda – eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor do meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Fonte: Revista TheoSophia
(Publicação da Sociedade Teosófica no Brasil
– Ano 99 – Abril/Maio/Junho de 2010. P. 54).
Recomendo www.sociedadeteosofica.org.br
Agradeço a Loja Teosófica São Paulo pela acolhida.
Alexandre Cumino .’.
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