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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Religiosos de Candomblé e Umbanda fazem manifestação contra falso pai de santo.


Federação de Cultos Afro-brasileiros oferece telefone para denúncias de terreiros clandestinos
07/07/2011 15h19 - Paula Maciulevicius
 Religiosos de Candomblé e Umbanda fazem manifestação em defesa das crenças de matriz africana no próximo sábado, a partir das 9h, na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. O protesto é contra o falso pai de santo que abusava sexualmente de crianças no bairro Jardim Montevidéu.
Simultaneamente o manifesto vai acontecer também na Praça da Independência, em Corumbá.
Os religiosos vão às ruas com trajes e acessórios ritualísticos e atabaques, para dizer à sociedade, com cartazes com as frases “não à intolerância religiosa” e “somos um povo de fé, não de crime”, eles protestam contra os equívocos cometidos desde que o caso do falso pai de santo veio à tona, na semana passada.
No protesto estarão presentes sacerdotes e adeptos da Umbanda e do Candomblé, representantes do Movimento Negro e capoeiristas.
Segundo o diretor social do Conselho de Candomblé da Fecams (Federação de Cultos Afro-brasileiros e Ameríndios de Mato Grosso do Sul), Lucas Junot, desde que o caso foi noticiado, a Federação se manifestou através de nota de esclarecimento, que não reconhece o acusado como sacerdote ou praticante de Umbanda ou Candomblé e que nenhum ritual envolve relação sexual e contato físico em partes íntimas.
A ideia do manifesto veio de uma reunião ocorrida ontem com 60 lideranças religiosas que traçaram diretrizes de como agir diante do charlatanismo do pai de santo.
Conforme dados da Fecamis, em todo estado estima-se que existam 7 mil terreiros registrados, 400 em Campo Grande e 600 deles em Corumbá.
Lucas Junot explica ainda que a Constituição prevê liberdade religiosa ao mesmo tempo que estipula que os Candomblé e Umbanda tem de estar organizados em uma instituição. A Fecams disponibiliza o telefone 3380-1005 para denúncias de terreiros clandestinos.



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