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domingo, 16 de outubro de 2011

Obaluayê e Nanã Buroquê O Mistério da Evolução Obaluayê - Trono Masculino da Evolução

Por Alexandre Cumino

Obaluayê, Caronte, Osíris,  Rudra, Taliesin, Enki, Dumuzzi,  Ninazu, Mimir, Shou Lao, Gtsitemo, Comentários.
Obaluayê Divindade de Umbanda, é o Trono Masculino da Evolução, irradia Evolução o tempo todo de forma passiva, não forçando ninguém a vivenciá-la, mas sustentando a todos que buscam evoluir. Fator transmutador. Orixá Masculino que junto a Omolu reina no Cemitério, por ser o Senhor das Almas. Também muito evocado como Orixá da cura, já que é senhor das transformações e das passagens, tem facilidade de levar do estado doentio ao estado saudável. Elemento terra, presente no Mar e cemitério. Sua cor é o violeta ou branco e preto.
Obaluayê: “Rei das almas do Ayê”, “Senhor das almas”. É considerado um Orixá velho, ancião, coberto de palha da costa.
Caronte — Divindade grega, era o barqueiro velho e mal humorado que atravessava o rio Aqueronte, pelo qual todos os mortos tinham que passar para chegar ao mundo subterrâneo. Todos tinham que lhe pagar a viagem e, por isso, os gregos punham uma moeda na boca de seus mortos.
Osíris — Divindade egípcia, masculina, das mais cultuadas tendo vencido a morte e se tornando rei no mundo dos mortos é sempre evocado na passagem desse mundo para aquele. Os faraós quando mumificados eram vestidos de Osíris para contar com sua proteção.
Taliesin — Divindade celta, o Ancião senhor da sabedoria, da transmutação, da evolução e da magia.
Enki Divindade sumeriana, “O Senhor (En) da Deusa terra” ou ainda “O senhor da terra”, é filho da “velha mãe água” Namur. O deus mais antigo de origem suméria aparece também como assírio-babilônico como o deus da superfície terrestre. Deus da sabedoria e do renascer (purificação) pelas águas, o que acontecia nos rituais da “casa de batismo” ou de “lavagem”.
Ele podia trazer os mortos à vida, pois dele era toda a fonte do conhecimento mágico da vida e da imortalidade. Foi chamado de Ea na Babilônia. Berossos, sacerdote babilônico tardio, 280 a.C., atribuía a Enki o nome de Oannes que pode ser comparado com o grego Iõanes, o latino Johannes, o hebraico Yohanan, João, daí chegamos a João Batista e a idéia do renascimento pela água.
Dumuzzi “Filho fiel”, deus sumério, consorte de Inanna, irmão de Geshtin-anna, rei-pastor de Uruk, guardião do portal dos céus de Anu, junto com Gishzida, e pescador de Ku’ara. Passa metade do ano no Mundo Subterrâneo, depois da descida de Inanna e do acordo que fez com Ereshkigal. Nome pronunciado Du’uzi na Assíria; chamado Tammuzi, na Babilônia, e Adonis, na Grécia.
Ninazu Divindade babilônica, Deus de Eshnunna. Templo chamado E-sikil e E-kurmah. Filho de Enlil e Ninlil, concebido durante a descida de Enlil e Ninlil ao Mundo Subterrâneo, pai de Ningishzida. Substituído por Tishpak como patrono de Eshnunna. Deus babilônico da cura, da mágica e dos encantamentos.
Mimir — Divindade nórdica, sábio enviado pelos Aesir aos Vanir para estabelecer uma trégua entre eles e que é morto pelos Vanir. Odin preserva a sua cabeça e coloca-a junto à fonte na base da raiz de Yggdrasill que mergulha em Jotunheim. A fonte fica conhecida como Fonte de Mimir de cujas águas Odin bebe para adquirir sabedoria. Como pagamento, ele dá um dos seus próprios olhos.
Shou Lao — Divindade chinesa, seu nome significa “estrela da vida longa”. Aparece como um velho calvo e sorridente, traz a longevidade, carregando um pêssego, símbolo da imortalidade e, às vezes, traz também uma cabaça, símbolo de prosperidade.
Gotsitemo — Divindade japonesa chamada para curar as moléstias.
Comentários: Trono Masculino da Evolução, Obaluayê, aparece sempre como o detentor da sabedoria, facilmente encontrada nos mais velhos que já passaram pelas experiências da vida. Sempre nos auxilia a fazer as passagens entre realidades durante nossa evolução. Na Umbanda, é sincretizado com São Lázaro.


Fonte: Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Autor Alexandre Cumino. Ed. Madras. www.madras.com.br

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